Aula aberta da rede

1ª Aula Aberta Rede UFSCar Agroecológica

No dia 12 de novembro do ano que passou, a Rede deu um passo para a socialização de conhecimentos, iniciando um novo ciclo de eventos para a integração dos movimentos agroecológicos entre os campi da UFSCar e a comunidade. Nesta data aconteceu a primeira Aula Aberta, no campus de Sorocaba.

Aula aberta da rede

    A ideia foi inspirada nos eventos promovidos pela Rede de Agroecologia da Unicamp e o Programa de Extensão em Agroecologia da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Unicamp, batizados de “Aulas Abertas”. A ideia é simples: abrir as portas da universidade para receber interessados em participar de discussões ligadas à Agroecologia.

Nesta primeira edição, o tema abordado pelo professor e coordenador do NAAC, Fernando Silveira Franco foi “PesquisAção Participativa em Agroflorestas” e recebeu participantes dos campi de Sorocaba, Araras, São Carlos e Lagoa do Sino. Em seguida, o grupo foi apresentado à Unidade de Observação e Demonstração do NAAC.

Aline

Por Aline Roja Holmos, estudante do curso de Engenharia Florestal – UFSCar/Sorocaba

Leia aqui depoimentos de alguns dos participantes da 1ª aula aberta de nossa Rede:

“A aula aberta foi um evento muito bom, além do conhecimento adquirido foi um momento de troca de sabedorias entre todos os campi da UFSCar, após a aula foi apresentado à todos a área agroecológica do campus de Sorocaba. Isso foi uma experiência que deu várias ideias para a implantação do Sitio Modelo Agroecológico na Lagoa do Sino.”

Ed

Edmilson Lopes – estudante do curso de Agronomia da UFSCar/Lagoa do Sino

 “No mês de novembro, a Rede UFSCar Agroecológica vivenciou seus primeiros encontros de autoconhecimento, onde alunos de diversos cursos da graduação e pós-graduação dos quatro campi (Lagoa do Sino, Sorocaba, Araras e São Carlos) se juntaram em uma troca de saberes em Sorocaba durante a aula aberta de pesquisa-ação participativa puxada pelo professor Fernando Silveira Franco.

Tudo começou com a apresentação da Rede que, desde o início, desenrolou-se descontraída e bem-humorada tomando a forma de uma partilha que envolveu a participação de todos. Logo ficou destacada a surpresa geral, pois com tão pouco tempo de existência, a Rede já estava realizando diversas atividades dentro e fora das universidades. Na última edição deste boletim mostramos as feiras agroecológicas semanais em Sorocaba, o CSA em Araras, participação no Congresso Brasileiro de Agroecologia, contribuição na apresentação da universidade aos alunos de ensino médio na Lagoa do Sino, a construção de grupos de estudos sobre agroecologia, mini-cursos facilitados, festivais culturais, seminários e cursos com mutirões em assentamentos e universidade.

O processo de reconhecer os próprios trabalhos e os potenciais de se trabalhar coletivamente estruturando essa teia de ações através da Rede despertou um ânimo imenso em todos que estavam presentes, o eixo da agroecologia se mostrou como uma forma unir todos esses trabalhos. Para além de criar o vínculo de novos horizontes de trabalho, laços pessoais e afetivos foram despertos entre essas pessoas que podem se somar. A semente da Rede já está dando frutos. Assim Fernando começou sua apresentação que somente alimentou mais ainda o ânimo dos alunos em compreender a importância da participação e empoderamento de todos os atores (agricultores/as, povos tradicionais, jovens, pesquisadores/as, alunos/as, professores/as, etc.) na construção do conhecimento, pesquisa, ação e transforma-ação da agroecologia na sociedade. Como se não fosse o suficiente, todos ficaram empolgados com a visita ao SAF (sistema agroflorestal) que o grupo Apete- Capuaã vem desenvolvendo dentro da universidade desde 2010. A troca de experiências e o compartilhamento sobre as superações das dificuldades e desafios encarados mostrou como os grupos possuem um enorme potencial em se ajudar a criar estratégias de superação coletiva e como todos têm o poder de contribuir.

Daqui para frente as pontes só encurtam as distâncias, as amizades criam possibilidades e as transforma-ações tomam forma.”

rafael

Rafael Lama – Mestrando em Agroecologia e Desenvolvimento Rural – PPGADR/ UFSCar/ Araras

Michel Barbara • 12/11/2015


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